
Acontece assim: você tenta, tenta, tenta.
E aí você desiste.
Mas desistir nem sempre é sinal de derrota, apesar deste ser o primeiro sentimento (se é que chega a ser um sentimento) que chega ao coração. Desistir, muita das vezes é sinal de bravura. Não é fácil abrir mão. Exercer o desapego. Não mesmo. E é por isso que é corajoso quem desiste. Liberta-se do que não tem mais jeito, do que não era pra ser, do destino, se é que ele existe.
Bravo é aquele que desiste. Que sabe que seu lugar é outro. Que sabe que suas forças não serão suficientes, que entende que abrir mão chega a ser bonito. O ato de “abrir a mão” é um ato de doar, e, muita das vezes, desistir é doar-se a si mesmo ou a algo melhor que está por vir.
Bravo é aquele que desiste. Que sabe que seu lugar é outro. Que sabe que suas forças não serão suficientes, que entende que abrir mão chega a ser bonito. O ato de “abrir a mão” é um ato de doar, e, muita das vezes, desistir é doar-se a si mesmo ou a algo melhor que está por vir.
Não sei se desisto ainda. Não sei se tento ainda.
Por enquanto, em vez de correr, irei caminhar.
Pelo menos por hoje.
PS: Não gosto de postar textos que não sejam meus nesse blog, mas no momento não há algo que traduza mais essa fase da minha vida.
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